O Ministério da Saúde deu início à campanha nacional de vacinação contra a gripe, direcionada principalmente a grupos vulneráveis, como crianças, gestantes e idosos acima de 60 anos. Esses grupos têm acesso gratuito ao imunizante pelo SUS, enquanto o restante da população pode se vacinar em clínicas particulares, onde o custo médio varia entre R$ 100 e R$ 120. A vacina trivalente oferecida pelo SUS protege contra as cepas H1N1, H3N2 e influenza B, enquanto a versão quadrivalente da rede privada inclui uma linhagem adicional de influenza B, embora especialistas afirmem que a diferença de proteção seja mínima atualmente.
A vacina é segura e não causa gripe, pois é produzida com fragmentos de vírus inativados. Sua eficácia dura cerca de seis meses, e a renovação anual é necessária devido às constantes mutações do vírus. A imunização é especialmente importante para reduzir casos graves e hospitalizações, além de diminuir a transmissão. Crianças a partir de seis meses e gestantes estão entre os grupos prioritários, enquanto menores de seis meses não podem receber a vacina.
Efeitos colaterais são raros e geralmente leves, como dor local ou febre. Casos de gripe após a vacinação podem ocorrer, mas muitas vezes são confundidos com outras infecções respiratórias. A proteção leva cerca de 15 dias para surtir efeito, reforçando a importância de se vacinar antes do pico de circulação viral. A campanha reforça que a imunização beneficia não apenas o indivíduo, mas toda a comunidade.