A campanha nacional de vacinação contra a gripe começou em 2025 com a meta de imunizar 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos. Pela primeira vez, a vacina foi incorporada ao Calendário Nacional de Vacinação para esses grupos, garantindo acesso durante todo o ano, e não apenas no período sazonal. O imunizante distribuído na rede pública protege contra três cepas do vírus Influenza (H1N1, H3N2 e B), enquanto a rede privada oferece uma versão quadrivalente, com uma cepa adicional.
A vacinação é especialmente crucial para idosos, que representaram 189% a mais de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2024, com uma taxa de letalidade de 21,7%. Especialistas destacam que a gripe pode evoluir para complicações graves, como pneumonia e eventos cardiovasculares, e reforçam que a vacina é segura, feita com vírus inativados. Efeitos adversos são raros e leves, como dor local ou febre baixa. A desinformação ainda é um desafio, mas fontes confiáveis, como o Ministério da Saúde, oferecem orientações claras.
A campanha será dividida em dois momentos: no primeiro semestre, as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste receberão 67,6 milhões de doses, enquanto a Norte será imunizada no segundo semestre, durante o Inverno Amazônico. Além dos grupos prioritários, trabalhadores da saúde, professores, indígenas e pessoas com comorbidades também estão no público-alvo. A vacina reduz em até 70% os casos graves e óbitos, sendo uma ferramenta essencial para proteger a população, principalmente nos meses mais frios.