A caminhada tradicional é uma atividade física acessível e benéfica para a saúde cardiovascular, ajudando a reduzir riscos de doenças como obesidade e diabetes. No entanto, a caminhada reversa, ou retro walking, tem se popularizado como uma opção para reabilitação, treinos funcionais e preparação esportiva. Segundo especialistas, essa prática exige maior propriocepção, melhorando coordenação, postura e equilíbrio, além de ativar músculos como isquiotibiais e glúteos, que são menos trabalhados na caminhada convencional.
A técnica é especialmente útil na reabilitação de lesões, pois reduz o impacto nas articulações em comparação com a caminhada normal. Estudos comprovam seus benefícios para a coordenação motora e a recuperação de membros inferiores. No entanto, médicos alertam que idosos ou pessoas com problemas de equilíbrio devem evitar a prática devido ao risco de quedas, assim como indivíduos com lesões prévias em joelhos, tornozelos ou coluna vertebral, que podem sofrer agravamento de dores.
Para adotar a caminhada reversa com segurança, recomenda-se orientação profissional, ambientes controlados e progressão gradual. Iniciantes devem começar com sessões curtas, aumentando a intensidade conforme a adaptação do corpo. Apesar dos benefícios, a prática exige cuidados para evitar sobrecarga articular e acidentes, destacando a importância de avaliação individualizada antes de sua inclusão na rotina de exercícios.