O presidente da Câmara dos Deputados destacou a preferência por focar em temas como saúde, educação e segurança pública, em vez de avançar na pauta da anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Durante evento em homenagem ao ex-presidente Tancredo Neves, ele afirmou que o Parlamento deve priorizar demandas urgentes da população, mantendo diálogo com líderes partidários e institucionais sobre o assunto, que divide a Casa. A declaração reflete a busca por equilíbrio em sua gestão, marcada por serenidade diante de temas polêmicos.
A pressão pela anistia tem sido constante no plenário, com a oposição mobilizando manifestações de milhares de pessoas em capitais como Rio de Janeiro e São Paulo. Um requerimento de urgência para votação do projeto foi protocolado com assinaturas acima do mínimo necessário, o que aceleraria a tramitação. Enquanto isso, a Câmara registrou queda de 48% no volume de votações nos primeiros dois meses da nova gestão, em comparação ao período anterior, indicando o impacto do impasse na produtividade legislativa.
O tema tem desacelerado os trabalhos tanto no Legislativo quanto no governo federal, tornando-se um dos principais desafios no início da atual gestão da Câmara. Enquanto líderes defendem priorizar agendas sociais, a polarização em torno da anistia continua a demandar negociações e consenso entre as bancadas. O cenário ilustra a complexidade de equilibrar demandas populares com debates que dividem opiniões dentro do Congresso.