O presidente da Câmara dos Deputados afirmou nesta quinta-feira (24.abr.2025) que não há apoio entre os parlamentares para penas consideradas exageradas aplicadas após os atos extremistas de 8 de janeiro. Durante reunião com líderes partidários, destacou-se que nenhum grupo defende injustiças, embora as posições variem conforme as orientações políticas. O projeto de anistia não será votado na próxima semana, a pedido da maioria dos deputados, mas o tema deve retornar à pauta na reunião de líderes da quarta-feira (30.abr).
Houve convergência sobre a necessidade de discutir o assunto, com partidos favoráveis e contrários à anistia dispostos a negociar um texto comum. O presidente da Câmara reforçou o compromisso com o diálogo para buscar uma solução equilibrada. Paralelamente, há pressão de alguns setores para acelerar a votação, como demonstrado em reunião marcada com o líder de um partido que cobrou urgência no tema.
O líder de um partido de oposição sinalizou que não se oporia a uma proposta de anistia, desde que a revisão das penas fosse submetida ao STF e focasse em casos menores, excluindo os envolvidos como mentores. A discussão segue em aberto, com a expectativa de que novas tratativas avancem na próxima semana. O tom das negociações indica que a busca por um acordo ainda depende de maior articulação entre os poderes.