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Câmara debate urgência de projeto de anistia após pressão de partidos

Isabela Moraes
Tempo: 2 min.

O presidente da Câmara dos Deputados afirmou que, em uma democracia, decisões não devem ser tomadas individualmente, mas sim discutidas com os líderes partidários. A declaração foi feita após o partido PL, com apoio de 262 deputados, protocolar um pedido de urgência para votação de um projeto que trata da anistia a envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. O presidente destacou a necessidade de responsabilidade ao analisar propostas que impactam as instituições e a população.

Apesar de o regimento da Câmara atribuir ao presidente a definição da pauta de votações, há pressão para que o projeto seja analisado rapidamente. Aliados do presidente sugerem que a negociação sobre o tema envolva também o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, já que a proposta gera descontentamento tanto no Executivo quanto no Judiciário. Mais da metade das assinaturas que apoiam a urgência são de partidos do Centrão, que possuem ministérios no governo atual.

A ministra responsável pela articulação política do governo criticou a contradição de deputados de partidos governistas apoiarem o projeto. Enquanto isso, o presidente da Câmara busca uma solução negociada para o impasse, que tem polarizado o debate no Legislativo. Com mais de mil pedidos de urgência aguardando análise, a decisão sobre o andamento da proposta ainda depende de consenso entre as lideranças.

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