A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em primeiro turno um projeto que concede reajuste salarial de 2,6% aos servidores públicos municipais, com votação marcada por protestos e manobras regimentais. O texto, que ainda precisa passar por um segundo turno, prevê outro aumento de 2,55% em 2026, valores abaixo da inflação acumulada de 5,16% no município. A oposição criticou a proposta, enquanto a base governista defendeu que o ajuste é justo, considerando os salários atuais.
A sessão foi tensa, com manifestações de servidores que reivindicavam um aumento de 12,9%. Durante os debates, houve confrontos entre vereadores, incluindo insultos e interrupções, levando a momentos de tumulto. Uma audiência pública está marcada para a próxima semana, antes da votação final, e a oposição planeja apresentar um substitutivo com reajuste maior, que precisará passar por nova análise das comissões.
Além do reajuste principal, emendas que propunham ajustes únicos para benefícios como vale-alimentação foram rejeitadas. O debate reflete a divergência entre governo e oposição sobre políticas salariais, enquanto servidores pressionam por melhores condições. O projeto segue agora para o segundo turno, com expectativa de nova rodada de discussões acaloradas.