A Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, um voto de pesar pela morte do Papa Francisco, falecido aos 88 anos após sofrer um AVC e uma parada cardíaca. O pontífice, que havia passado 38 dias internado devido a uma pneumonia bilateral, morreu um mês após receber alta. O voto de pesar é um instrumento regimental utilizado em casos de falecimento de chefes de Estado estrangeiros ou outras personalidades de relevância nacional.
Deputados de diversos partidos, do PL ao PSOL, apresentaram requerimentos em homenagem ao Papa, destacando seu legado como defensor dos direitos humanos, da justiça social e do cuidado com os mais vulneráveis. O deputado Luiz Gastão (PSD-CE) ressaltou os valores promovidos por Francisco, como a dignidade humana e o bem comum, enquanto outros parlamentares lembraram sua atuação em favor de refugiados e imigrantes.
A morte do Papa foi lamentada como uma perda não apenas para a Igreja Católica, mas para todos que compartilham de seus ideais. Francisco, descrito como um “papa das periferias”, deixou um legado marcado pela defesa incansável de um mundo mais justo e fraterno. As homenagens na Câmara refletiram o impacto de sua mensagem além das fronteiras religiosas.