Os cactos, antes estereotipados e negligenciados na decoração brasileira, agora ocupam um lugar de destaque por sua versatilidade e simbolismo. Representando resistência, força e adaptação, essas plantas são amplamente utilizadas como ornamentos e até mesmo como alimento. Com aproximadamente 1.793 espécies aceitas, os cactos apresentam uma grande variedade de formas, tamanhos e características, desde os pequenos vasos de mesa até espécies imponentes, como o cacto monstro, que pode atingir até 9 metros de altura. Sua capacidade de conservar água os torna ideais para ambientes áridos ou extremamente quentes.
Entre as espécies mais notáveis está o cacto monstro (Cereus peruvianus monstruosus), nativo da América do Sul, que chama a atenção por seu crescimento desordenado e hastes grossas. Outra variedade curiosa é o cacto cristal, com folhas translúcidas que lembram joias, e o Gymnocalycium mihanovichii, conhecido por suas flores coloridas e fácil cultivo. Já o Mammillaria elongata, apelidado de “cacto cérebro”, surpreende pela forma retorcida que lembra o órgão humano. Cada espécie possui particularidades únicas, como flores noturnas perfumadas ou caules que mudam de cor sob exposição solar.
Além de sua beleza ornamental, os cactos são plantas de baixa manutenção, ideais para ambientes internos e externos. Espécies como o cacto-zebra, originário da África, e o Orbea, conhecido como “flor estrela”, destacam-se por sua resistência e adaptabilidade. Com ciclos de vida que podem durar até 200 anos, essas plantas são uma escolha durável e elegante para qualquer espaço, combinando funcionalidade e estética de maneira única.