Uma mulher britânica foi considerada culpada por violar uma zona de proteção ao redor de uma clínica de aborto no Reino Unido. A acusação baseou-se na violação de uma ordem que proíbe protestos próximos a esses estabelecimentos, após a mulher ser encontrada segurando uma placa oferecendo conversa a quem desejasse. A juíza destacou que o caso não tratava do debate sobre o aborto, mas sim do cumprimento da legislação local.
O caso chamou a atenção do governo dos EUA, que expressou preocupação com a liberdade de expressão no Reino Unido. Um alto funcionário do Departamento de Estado mencionou o acompanhamento da situação, enquanto o vice-presidente americano criticou publicamente as políticas britânicas, alegando que elas limitam direitos fundamentais. O governo do Reino Unido, por sua vez, rejeitou as críticas, afirmando que a liberdade de expressão é um valor consolidado no país.
A legislação britânica estabelece zonas de proteção de 150 metros ao redor de clínicas de aborto, visando garantir o acesso seguro aos serviços. Autoridades locais reforçaram que a medida busca proteger as mulheres de intimidações, sem prejudicar o debate público sobre o tema. O caso reflete tensões mais amplas sobre direitos reprodutivos e liberdades individuais em contextos internacionais.