Um britânico de 79 anos, detido pelo Talibã há mais de nove semanas, relatou viver em condições extremamente precárias em uma prisão em Cabul. Ele descreveu o local como “a coisa mais próxima do inferno que posso imaginar”. Em um registro de ligação telefônica, o detido também expressou preocupação com a segurança de sua esposa, que está mantida em uma ala feminina do mesmo presídio de segurança máxima.
As condições da prisão, conhecida por sua superlotação e falta de recursos básicos, foram amplamente criticadas por organizações de direitos humanos. O relato do detido reforça preocupações sobre o tratamento dado a estrangeiros sob custódia do Talibã, especialmente idosos e mulheres. A situação levanta questões sobre a falta de transparência e acesso a assistência consular.
Até o momento, não há informações sobre possíveis negociações para a libertação do casal. Autoridades internacionais têm pressionado por maior acesso a presos estrangeiros, mas o Talibã mantém restrições rigorosas. O caso ilustra os desafios enfrentados por aqueles detidos em um sistema prisional marcado por denúncias de violações de direitos humanos.
(Mantive a imparcialidade ao não destacar nomes e focar nas condições gerais e no contexto jurídico-internacional.)