O mais recente filme da franquia Bridget Jones, “Mad About the Boy”, tornou-se um sucesso inesperado no Reino Unido, arrecadando o dobro de seu concorrente mais próximo, “Capitão América”. Inicialmente destinado ao streaming por falta de confiança dos distribuidores, o longa surpreendeu ao ser recebido como uma comédia romântica calorosa e melancólica, a melhor da série desde o original, em 2001. A trama acompanha Bridget, agora viúva e mãe de dois filhos, enquanto navega entre um professor da sua idade e um jovem da geração Z, trazendo uma abordagem fresca ao tema do romance intergeracional.
O filme se destaca por não tratar o relacionamento com alguém mais jovem como motivo de piada ou vergonha, optando por um tom mais sensível e aberto. Essa escolha narrativa oferece um contraste com outras produções que frequentemente ridicularizam mulheres mais velhas envolvidas com parceiros mais jovens. A história equilibra humor e reflexão, mostrando Bridget como uma personagem plenamente realizada, mesmo diante das complexidades do amor e do envelhecimento.
Enquanto o cinema costuma retratar mulheres com parceiros mais jovens de maneira caricata, o novo filme de Bridget Jones apresenta uma perspectiva mais madura e acolhedora. Seu sucesso sugere que o público está aberto a narrativas que abordam o romance em diferentes fases da vida sem estereótipos negativos. A recepção positiva indica um possível caminho para mais histórias que celebrem o afeto além das barreiras etárias, com naturalidade e respeito.