Com pouco mais de um ano para a Copa do Mundo de 2026, a seleção brasileira ainda não definiu um treinador fixo, gerando insatisfação entre os jogadores. Desde a saída de Tite, três técnicos passaram pelo cargo, e a constante mudança preocupa atletas como Bruno Guimarães, que destacou a necessidade de estabilidade para melhorar o desempenho em campo. O meio-campista argumenta que, apesar do talento individual, a equipe não consegue reproduzir o mesmo sucesso alcançado nos clubes, como no caso de Vinícius Júnior e Rodrygo, que brilham no Real Madrid mas enfrentam dificuldades com a camisa amarela.
Entre os nomes cotados para assumir o comando estão Carlo Ancelotti, sonho antigo da CBF, e Jorge Jesus, ambos com contratos vigentes em seus clubes atuais. Ancelotti, que tem acordo com o Real Madrid até 2026, ainda não confirmou interesse, enquanto Jesus, atualmente no Al-Hilal, demonstrou abertura mas sem data definida para uma eventual chegada. A indefinição persiste enquanto a seleção luta nas Eliminatórias, ocupando a quarta posição com apenas uma vitória nos últimos quatro jogos.
A derrota por 4 a 1 para a Argentina aumentou a pressão sobre Dorival Júnior, que resistia às críticas mesmo nas vitórias anteriores. Com o próximo jogo marcado para 5 de junho contra o Equador, a falta de um comando estável continua sendo um desafio para a equipe, que busca recuperar sua identidade e performance a tempo do torneio mundial.