O ministro da Agricultura e Pecuária afirmou que o Brasil está buscando ampliar seus negócios com a China, especialmente no setor de carne bovina, em meio às crescentes tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Representantes aduaneiros chineses devem se reunir com o governo brasileiro na próxima semana para discutir a expansão do mercado. O ministro destacou que o Brasil é um dos poucos países capazes de aumentar a produção pecuária e está disposto a ocupar o espaço deixado pelos frigoríficos norte-americanos, que tiveram 390 plantas suspensas pela China.
Além da China, o governo federal também está focando em outros mercados, como Japão e Vietnã, com o presidente Lula visitando esses países recentemente para negociar a abertura de mercados. O ministro ressaltou a importância do Brics na produção sustentável de alimentos e na inovação tecnológica, já que o bloco concentra parte significativa das terras agrícolas e da população global.
No entanto, um documento revelou que a China rejeitou a habilitação de 28 frigoríficos brasileiros devido a não conformidades com critérios técnicos, como localização em áreas com restrições sanitárias e falhas em procedimentos de abate. O governo brasileiro continua trabalhando para atender às exigências e fortalecer sua posição como principal fornecedor de carne bovina para o mercado chinês.