A Brava Energia (BRAV3) anunciou nesta quinta-feira que detém 479 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em reservas provadas (1P) e 605 milhões de boe em reservas provadas e prováveis (2P), conforme relatórios das consultorias DeGolyer and MacNaughton e Gaffney, Cline & Associates. Do total das reservas 1P, 92% correspondem a petróleo e 8% a gás natural. O valor presente líquido (VPL) desses ativos, calculado com uma taxa de desconto de 10% ao ano e sem considerar impostos, foi estimado em US$ 8 bilhões para as reservas 1P e US$ 10,1 bilhões para as 2P.
Considerando a produção média de 2024, a vida útil das reservas 1P seria de 26 anos, enquanto, no cenário de pico de produção, cairia para 12 anos. A certificação, com data-base de dezembro de 2024, abrange ativos onshore nas Bacias Potiguar e do Recôncavo, além de participações em campos como Atlanta, Manati, Peroá e Papa-Terra. No entanto, campos como Pescada, Ubarana e Parque das Conchas (BC-10) não foram incluídos no escopo da avaliação.
A Brava também destacou que os volumes do campo Malombe, no Polo Peroá, foram classificados como recursos contingentes (10 MMboe), dependendo da declaração de comercialidade pela ANP. A empresa ressaltou que o VPL divulgado não inclui seu portfólio de mid & downstream, que engloba logística, refino e venda de derivados no Rio Grande do Norte. O anúnço reforça a posição da companhia no setor de energia, com reservas significativas e potencial de longo prazo.