Uma brasileira de 37 anos foi encontrada morta em seu apartamento na cidade de Santa Cruz, Bolívia, na última quarta-feira (2). A vítima, natural do Amapá, estava no país para finalizar os trâmites de sua formação em medicina, curso que realizou por cerca de seis anos. Segundo as autoridades locais, o crime foi classificado como feminicídio, com indícios de estrangulamento, estupro e esfaqueamento. A vítima deixou dois filhos.
O principal suspeito é um adolescente de 16 anos, que se apresentou à polícia alegando ter um relacionamento próximo com a brasileira. Em seu depoimento, ele afirmou que a vítima passou mal durante um encontro íntimo, mas a família contesta essa versão, destacando que os dois não tinham proximidade. Uma irmã da vítima viajou para a Bolívia neste domingo (6) para acompanhar as investigações, enquanto amigos e familiares mobilizam-se nas redes sociais exigindo justiça.
O Ministério das Relações Exteriores confirmou que está prestando assistência consular à família e em contato com as autoridades bolivianas. A polícia local investiga o caso, mas ainda há questionamentos sobre as evidências, como imagens de câmeras de segurança e dados do celular da vítima. Amigos destacam que ela estava prestes a retornar ao Brasil após concluir seu sonho de se formar médica, tragédia que interrompeu seus planos.