O ministro da Fazenda reafirmou que o Brasil possui condições para enfrentar possíveis turbulências econômicas externas, citando as robustas reservas cambiais, o saldo comercial positivo e a super safra agrícola como fatores de proteção. Ele destacou que o país acumulou mais de US$ 300 bilhões em reservas e um saldo comercial entre US$ 75 bilhões e US$ 95 bilhões, comparando a situação atual com a crise de 2008, quando o Brasil também demonstrou resiliência. Além disso, mencionou que o comércio exterior está diversificado, com exportações crescendo para os Estados Unidos, União Europeia e China.
O ministro avaliou que, embora os efeitos das recentes medidas tarifárias globais ainda sejam incertos, elas podem impulsionar as exportações brasileiras e acelerar o acordo entre o Mercosul e a União Europeia. Ele reconheceu, no entanto, que o cenário econômico mundial pode impactar o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, mas manteve a previsão de crescimento de 2,5% para o ano, com inflação retornando a patamares mais controlados.
Por fim, o ministro enfatizou que, apesar da posição privilegiada do Brasil, uma desaceleração global afetaria todos os países. “Se o mundo estiver ruim, isso é ruim para todo mundo”, alertou, reforçando a necessidade de monitorar os desdobramentos das tensões comerciais internacionais. As declarações foram dadas em entrevista à BandNews TV, destacando cautela otimista diante dos desafios econômicos.