O Brasil representa apenas 1,3% das importações dos Estados Unidos, ficando atrás de países como México, China e Canadá, que juntos respondem por 41,5% do total. Em 2024, os EUA compraram US$ 42,3 bilhões em produtos brasileiros, valor modesto diante do US$ 1,36 trilhão importado dos três principais parceiros. Economistas avaliam que as tarifas menores impostas pelo governo norte-americano ao Brasil — 10%, contra alíquotas mais altas para outros 60 países — podem abrir oportunidades para aumentar essa participação.
Apesar da possível vantagem competitiva, o governo brasileiro critica as medidas protecionistas, defendendo o multilateralismo. Enquanto analistas destacam benefícios para setores como o agronegócio, autoridades locais argumentam que as tarifas violam acordos da OMC e prejudicam as exportações. O Ministério do Desenvolvimento e a Apex manifestaram preocupação, enquanto o presidente Lula reafirmou a rejeição a políticas que limitem o comércio global.
Os EUA são o segundo maior fornecedor do Brasil, com 15,46% das importações, atrás apenas da China (24,2%). Em valores, os produtos norte-americanos somaram US$ 40,7 bilhões em 2024. O cenário comercial permanece em debate, com perspectivas divergentes sobre os impactos das tarifas e o potencial de crescimento das relações bilaterais.