O Brasil se tornou o primeiro país a incorporar oficialmente a cultura oceânica nos currículos escolares nacionais, por meio do Protocolo de Intenções assinado durante o Fórum Internacional Currículo Azul. A iniciativa, apoiada pela Unesco, visa promover a conscientização sobre a importância dos oceanos para o clima, a biodiversidade e o desenvolvimento sustentável. Representantes destacaram que a medida consolida um processo coletivo e estratégico, alinhado com a Década do Oceano, que busca transformar conhecimento científico em políticas públicas.
O evento reuniu especialistas e autoridades, como a ministra da Ciência e Tecnologia, que ressaltou ações como o Programa Escola Azul e a Olimpíada do Oceano. O diretor-geral assistente da Unesco elogiou o protagonismo brasileiro, enfatizando que a educação é fundamental para construir um futuro sustentável. Além disso, especialistas reforçaram que a inclusão do tema no ensino é uma resposta às demandas da sociedade, identificadas em oficinas realizadas em todas as regiões do país em 2020.
O Fórum Currículo Azul destacou a necessidade de integrar ciência, educação e políticas públicas para enfrentar desafios globais, como segurança alimentar e resiliência climática. A iniciativa busca formar cidadãos informados e proativos, capazes de contribuir para uma economia azul sustentável e a preservação dos oceanos. O Brasil, reconhecido como referência em educação oceânica, demonstra com essa medida seu compromisso com a sustentabilidade e a soberania marítima.