O Brasil ocupa a última posição no ranking de competitividade industrial elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que avaliou 18 economias, incluindo potências como Estados Unidos, China e Alemanha. Os principais fatores para o desempenho negativo do país foram o ambiente econômico, desenvolvimento humano e trabalho, e educação, áreas em que o Brasil também ficou em último lugar. Especialistas apontam que excesso de tributos, falta de investimento e altas taxas de juros são obstáculos críticos para a melhoria da competitividade.
O estudo destaca que o Brasil enfrenta desafios significativos em inovação, infraestrutura e formação de mão de obra. Problemas históricos na educação e na qualificação dos trabalhadores persistem, enquanto a infraestrutura deficiente, como rodovias em más condições e portos ineficientes, agrava a situação. Além disso, critérios como saúde, segurança, diversidade e inclusão também receberam avaliações negativas, refletindo dificuldades estruturais que impactam o desenvolvimento econômico.
Apesar do cenário desafiador, especialistas enfatizam a necessidade de reduzir o chamado “custo Brasil” para atrair investimentos e impulsionar a indústria nacional. Medidas como simplificação tributária, melhoria na infraestrutura e investimentos em educação e inovação são apontadas como essenciais para reverter o quadro atual e aumentar a competitividade do país no cenário global.