O Brasil concedeu asilo diplomático à ex-primeira-dama do Peru e a seu filho menor, baseando-se em motivos humanitários. O governo brasileiro destacou que a decisão considerou a necessidade de tratamento médico urgente e a presença de uma criança envolvida. O Peru colaborou com a medida, emitindo um salvo-conduto para que ambos deixassem o país em um avião brasileiro, demonstrando uma resolução pacífica diante de um cenário politicamente sensível.
A ex-primeira-dama e seu filho agora aguardam em Brasília a análise de seu pedido de refúgio, enquanto recebem atendimento médico e registros provisórios da Polícia Federal. O Brasil tem histórico recente de acolhimento a refugiados, com mais de 90 mil casos reconhecidos nos últimos dois anos. O desfecho desse processo será acompanhado de perto, dada a complexidade diplomática e humanitária envolvida.
O caso reflete tanto as fragilidades políticas do Peru, marcado por instabilidade e prisões de ex-líderes, quanto os desafios da diplomacia regional na América Latina. A decisão brasileira reforça o papel do país em questões humanitárias, ainda que em contextos delicados e potencialmente controversos. A situação permanece em desenvolvimento, com atenção internacional sobre como o Brasil equilibrará suas obrigações jurídicas e humanitárias.