O Brasil subiu da 45ª para a 25ª posição no ranking mundial da indústria de transformação, segundo dados do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). O avanço é atribuído aos esforços do governo para reindustrializar o país, com destaque para o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em dois anos, o banco aprovou mais de R$ 196 bilhões em crédito para o programa Nova Indústria Brasileira (NIB), atingindo mais de 70% da meta prevista até o fim do mandato.
Em 2024, o BNDES destinou mais recursos para a indústria do que para o agronegócio, fato inédito desde 2017, indicando uma mudança na prioridade de financiamento. Além disso, o banco registrou recordes em aprovações de crédito para micro, pequenas e médias empresas, setor farmacêutico, automotivo e exportações. Instrumentos como o Fundo Clima e a adoção da taxa TR para inovação foram fundamentais para impulsionar a competitividade industrial.
O presidente do BNDES destacou que o banco tem sido crucial para a retomada do setor industrial, especialmente em um cenário geopolítico desafiador. A diplomacia presidencial e a participação em fóruns internacionais, como o G20 e os BRICS, abrem novas oportunidades para a indústria nacional. O financiamento recorde em Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCD) também reforça o compromisso com a reindustrialização do país.