O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome destacou os impactos positivos do Bolsa Família, que vão além da redução da pobreza, contribuindo também para o crescimento econômico. Segundo ele, o programa ajudou a retirar 33,1 milhões de pessoas da fome e movimentou a economia local em diversos municípios, impulsionando o PIB. O ministro criticou as projeções pessimistas do mercado, argumentando que o crescimento em 2025 pode chegar a 3% ou 4%, puxado pela economia dos mais pobres, que agora têm renda para consumo e empreendedorismo.
Além disso, o governo antecipou o pagamento de R$ 14 bilhões do Bolsa Família para beneficiários em áreas afetadas por enchentes ou secas, visando aliviar dificuldades durante o período de emergência. O ministro também rebateu críticas ao programa, explicando que mudanças recentes evitam o cancelamento imediato do benefício quando o beneficiário consegue um emprego formal. Agora, o programa considera a média de renda em 12 meses, protegendo trabalhadores sazonais e incentivando a superação da pobreza sem cortes abruptos.
Por fim, o ministro enfatizou que o Bolsa Família funciona como uma rede de proteção social, estimulando a economia local e criando oportunidades para pequenos negócios. Dados mostram que 7 milhões de pessoas atualmente conciliam o benefício com trabalho formal ou empreendedorismo, enquanto 16,5 milhões ingressaram no mercado de trabalho. O programa, segundo ele, é essencial para garantir estabilidade e desenvolvimento econômico sustentável.