A Bolsa brasileira subiu 0,63%, fechando em 130.464,38 pontos, um nível não visto desde o início de abril, acumulando alta de 0,16% no mês. O movimento foi impulsionado por fatores técnicos e pelo retorno do feriado, com giro financeiro abaixo da média (R$ 17,9 bilhões). Apesar da recuperação, o desempenho do Ibovespa ficou aquém dos índices de Nova York, que avançaram mais de 2%, influenciados pelas expectativas de redução nas tensões tarifárias entre EUA e China.
O mercado externo tem sido o centro das atenções, com investidores ajustando posições após quedas recentes. No Brasil, o volume negociado foi menor, parcialmente atribuído ao feriado e à realocação de carteiras por gestores na semana anterior. Isabel Lemos, do Fator, destacou que grande parte do fluxo é local, impulsionado por programas de recompra de ações de empresas brasileiras, que somam R$ 89 bilhões em 109 companhias.
O fluxo estrangeiro, no entanto, recuou em abril devido às incertezas sobre a política tarifária dos EUA, com saídas de R$ 10,885 bilhões até o dia 16, anulando os ganhos do primeiro trimestre de 2025. O cenário global segue sob pressão, com riscos de inflação e desaceleração econômica, mantendo os investidores em alerta.