Em um dia de recuperação no mercado financeiro, a bolsa de valores brasileira ultrapassou os 134 mil pontos, atingindo o maior nível desde setembro do ano passado. O Ibovespa fechou em alta de 1,79%, impulsionado por ações de bancos, mineradoras e empresas ligadas ao consumo. Enquanto isso, o dólar comercial caiu pela quinta vez consecutiva, fechando abaixo de R$ 5,70 pela primeira vez em 22 dias, influenciado por fatores externos e pela expectativa de cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos.
Apesar do desempenho positivo do mercado, as ações da Petrobras, as mais negociadas no Ibovespa, registraram queda, com papéis ordinários recuando 0,73% e preferenciais caindo 0,46%. No câmbio, a moeda norte-americana chegou a cair para R$ 5,66 durante o dia, mas reagiu levemente no fechamento, encerrando a R$ 5,692. Com isso, o dólar acumula queda de 0,24% no mês e 7,9% no ano.
O cenário externo contribuiu para a desvalorização da divisa, com declarações sobre possíveis revisões em tarifas comerciais envolvendo a China e comentários de autoridades do Federal Reserve sobre os impactos da guerra comercial na economia dos EUA. A perspectiva de juros mais baixos em economias avançadas tem incentivado a migração de capitais para mercados emergentes, como o Brasil, reforçando o otimismo no mercado local.