Mark Zuckerberg, fundador da Meta, adquiriu uma mansão de US$ 23 milhões em Washington D.C., em uma transação à vista no início de março. A propriedade, localizada no bairro nobre de Woodland Normanstone, é a terceira mais cara da história da cidade. Segundo um porta-voz da Meta, a compra facilitará a permanência de Zuckerberg na capital americana, onde a empresa busca fortalecer sua atuação em questões políticas relacionadas à tecnologia.
O mercado imobiliário de alto padrão em Washington D.C. tem registrado aumento significativo, impulsionado pela aquisição de propriedades por bilionários. Além de Zuckerberg, outros executivos, como o ex-presidente do Google Eric Schmidt e o cofundador do PayPal David Sacks, também investiram em imóveis na região. Especialistas apontam que a proximidade com o poder político é um fator-chave para essas transações, mesmo quando os valores ultrapassam o mercado.
A tendência não é recente: Jeff Bezos, dono da Amazon, comprou uma mansão em Kalorama em 2016, e Peter Thiel, também do PayPal, fechou um negócio semelhante em 2021. Segundo Jennifer Knoll, corretora com 20 anos de experiência no setor, os benefícios estratégicos superam eventuais prejuízos financeiros, já que o acesso a tomadores de decisão pode valer mais do que o investimento em si.