Líderes empresariais e investidores bilionários estão expressando preocupação com o plano do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas elevadas aos parceiros comerciais do país. Bill Ackman, que apoiou Trump em 2024, comparou a medida a uma “guerra nuclear econômica”, alertando que ela poderia paralisar investimentos e reduzir o consumo, além de danificar a reputação dos EUA no cenário global. Outros bilionários, como Jamie Dimon e Stanley Druckenmiller, também criticaram a política, destacando riscos como inflação, recessão e incerteza nos mercados.
As novas tarifas, que incluem taxas de até 34% para a China e 20% para a União Europeia, já começaram a impactar as bolsas mundiais, com quedas significativas. Empresas podem adiar investimentos devido à incerteza, segundo analistas, enquanto Elon Musk defendeu uma zona de livre comércio entre EUA e Europa. Ackman propôs uma trégua de 90 dias para renegociações, mas Trump insiste que as medidas visam corrigir desequilíbrios comerciais históricos.
Apesar da justificativa do governo americano, investidores e economistas temem que as tarifas gerem mais prejuízos do que benefícios, desacelerando o crescimento global. O clima de desconfiança entre líderes empresariais e a volatilidade nos mercados sugerem que a disputa comercial pode se prolongar, com consequências ainda difíceis de dimensionar.