As maiores empresas de tecnologia e seus líderes doaram milhões para a posse do presidente e organizaram eventos em sua homenagem, esperando por benefícios em troca. No entanto, menos de três meses após o início do segundo mandato, as políticas adotadas pelo governo têm pressionado o setor. Tarifas sobre produtos importados, cortes em financiamento para pesquisa em inteligência artificial e computação quântica, além de uma postura regulatória agressiva, estão entre as medidas que impactaram negativamente as big techs, resultando em queda de 22% no valor de mercado combinado das principais empresas.
A relação entre o setor de tecnologia e o presidente, antes marcada por hostilidade, havia mudado recentemente, com CEOs demonstrando apoio público e buscando aproximação. Apesar dos esforços, incluindo visitas à Casa Branca e doações generosas, as expectativas de um tratamento mais favorável não se concretizaram. Processos antitruste continuam em andamento, e a postura do governo sugere que a pressão regulatória sobre as grandes empresas de tecnologia deve persistir.
Embora algumas concessões tenham sido feitas, como a flexibilização de regras para criptomoedas e o adiamento de medidas contra o TikTok, os desafios para o setor seguem significativos. Analistas apontam que a estratégia de cortejamento pode ter sido mal calculada, já que o governo mantém seu foco em limitar o poder das big techs. O cenário atual indica que, apesar dos investimentos em relações públicas e políticas, as empresas ainda enfrentam um ambiente desfavorável em Washington.