As maiores empresas de tecnologia e seus líderes doaram milhões para a posse do presidente e organizaram eventos em sua homenagem, esperando por benefícios regulatórios e políticas favoráveis. No entanto, menos de três meses após o início do segundo mandato, as medidas adotadas pelo governo, como tarifas sobre importações e cortes em financiamento para pesquisa em IA, têm pressionado o setor. Além disso, ações antitruste contra gigantes como Meta e Google sinalizam uma postura agressiva, resultando em queda no valor de mercado dessas empresas.
A relação entre o setor de tecnologia e o presidente, antes marcada por hostilidade, havia mudado no último ano, com CEOs demonstrando apoio público e doações generosas. Apesar disso, as expectativas de um tratamento mais favorável não se concretizaram. Enquanto alguns ganhos pontuais, como a flexibilização em regulações de criptomoedas e o adiamento da proibição do TikTok, foram observados, as principais demandas do setor continuam sem resposta.
Especialistas apontam que a estratégia de cortejar o presidente pode ter sido mal calculada, já que as políticas adotadas até agora não refletem os interesses das big techs. Com processos regulatórios em andamento e tarifas que impactam diretamente suas operações, as empresas enfrentam um cenário desafiador. O texto destaca a contradição entre os esforços de aproximação e os resultados limitados, levantando questões sobre o futuro dessa relação.