Belém, capital do Pará, está prestes a inaugurar o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, um projeto estratégico que promete transformar a região em um polo global de sustentabilidade. Localizado nos Armazéns 5 e 6 do Porto Futuro 2, no centro histórico da cidade, o complexo já tem 70% das obras concluídas e será um dos legados da COP30. O espaço reunirá mais de 200 startups, empresas comunitárias e indústrias, focando no desenvolvimento de negócios sustentáveis e no uso inovador da sociobiodiversidade amazônica.
O parque será dividido em duas áreas principais: o Armazém 5, dedicado a negócios e coworkings, com incubadoras e um centro de sociobioeconomia; e o Armazém 6, que funcionará como um laboratório-fábrica para produção piloto de cosméticos, fármacos e alimentos, utilizando tecnologias avançadas. O modelo de gestão contará com uma Organização Social e um sistema de governança colaborativo, garantindo sustentabilidade financeira por meio de patrocínios, aluguel de espaços e serviços de pesquisa.
Além de impulsionar a economia local, o projeto visa revitalizar a área portuária de Belém e integrar conhecimento tradicional com ciência e tecnologia. Segundo autoridades, o parque colocará o Pará na vanguarda da bioeconomia regenerativa, alinhando crescimento econômico à preservação ambiental. A iniciativa representa um marco para a região, demonstrando como inovação e sustentabilidade podem caminhar juntas.