Pequim criticou duramente a ameaça dos EUA de aumentar as tarifas sobre produtos chineses, classificando a medida como um “erro sobre erro” e comparando-a a um ato de chantagem. A declaração veio após a proposta de novas tarifas de 50% sobre importações da China, em resposta a retaliações comerciais. O governo chinês afirmou que tal ação prejudicaria não apenas as relações bilaterais, mas também a economia global.
Enquanto isso, a Coreia do Sul aprovou a data de 3 de junho para uma eleição presidencial antecipada, após a decisão unânime do tribunal constitucional de afastar o presidente do cargo. O impeachment foi resultado da declaração de lei marcial no ano passado, considerada inconstitucional. A medida busca restaurar a estabilidade política no país, que vive um período de incerteza após o julgamento.
Os dois eventos destacam tensões geopolíticas e internas em momentos distintos. De um lado, a escalada nas relações comerciais entre EUA e China; de outro, a busca por normalização democrática na Coreia do Sul. Ambos os cenários refletem desafios complexos, com repercussões que podem se estender além de suas fronteiras.