O corpo de uma recém-nascida foi encontrado em um armário da casa da família, junto a materiais de limpeza, em Novo Lino (AL). A mãe da criança, que havia relatado o desaparecimento da filha, inicialmente alegou que a bebê teria morrido acidentalmente por engasgo durante a amamentação. Posteriormente, mudou sua versão, afirmando que a asfixiou com um travesseiro devido ao cansaço e ao choro constante. A polícia investiga se houve ajuda de terceiros para ocultar o corpo, já que buscas anteriores na residência não haviam localizado o cadáver, inclusive com o uso de um cão farejador.
A mãe havia apresentado múltiplas versões sobre o desaparecimento da criança, incluindo um suposto sequestro por criminosos em um carro na BR-101 e até uma invasão à residência. Todas as alegações foram descartadas pelas investigações. O corpo só foi encontrado após a mãe revelar a localização ao advogado da família, que convenceu-a a cooperar. A polícia precisou invadir a casa, que estava trancada, para recuperar os restos mortais.
O delegado responsável pelo caso destacou a possibilidade de que alguém tenha ajudado a esconder o corpo, aproveitando-se do fato de a residência estar vazia durante a noite. As investigações continuam para esclarecer as circunstâncias da morte e a participação de outras pessoas. O caso chocou a região e levantou questões sobre a eficácia das buscas iniciais, já que o cadáver não foi detectado pelo cão farejador durante a primeira varredura.