O papa Francisco escolheu ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, local com o qual mantinha uma relação próxima. Ele será o oitavo pontífice a ser enterrado no local, seguindo uma tradição que remonta a mais de 350 anos. A decisão foi registrada em seu testamento, onde pediu um túmulo simples, no chão, com apenas a inscrição “Franciscus”. A basílica foi palco de momentos significativos de seu pontificado, incluindo sua primeira visita como papa.
A basílica já abriga os restos mortais de outros sete papas, como Honório III, São Pio V e Clemente IX. Francisco destacou sua devoção à capela Paulina, onde costumava rezar antes e após viagens apostólicas. O túmulo, preparado em um corredor lateral, terá uma lápide discreta de pedra liguriana e uma reprodução da cruz peitoral que ele usava. Uma inscrição histórica do papa Paulo V, datada de 1615, também marcará o local.
O sepultamento está marcado para este sábado, 26, às 5h (horário de Brasília). A escolha reforça a conexão do pontífice com a basílica, símbolo de sua devoção mariana. A simplicidade do túmulo reflete o estilo humilde que marcou seu papado, alinhado aos valores que defendeu durante seu ministério.