O mercado de trabalho para jovens aprendizes está em alta, com mais de 3 milhões de buscas no Google no último ano, segundo levantamento da plataforma Onlinecurriculo. O Banco do Brasil lidera o ranking, com 523 mil pesquisas, seguido por Vivo (493 mil) e Itaú (334 mil). O setor financeiro concentra 44% das buscas, enquanto empresas como Petrobras e Vale representam 10%. O programa Jovem Aprendiz, que oferece oportunidades de primeiro emprego, tem ganhado destaque por combinar formação teórica e prática, além de benefícios como salário proporcional, FGTS reduzido e alinhamento com a agenda ESG.
A contratação de aprendizes beneficia tanto os jovens quanto as empresas, segundo especialistas. Para os jovens, é uma chance de desenvolver habilidades técnicas e interpessoais, enquanto as empresas reduzem encargos trabalhistas e ganham em diversidade e inovação. Dados do Ministério do Trabalho mostram um crescimento de 11,9% nas contratações em 2024, com 98.242 vagas preenchidas até novembro. A Lei do Jovem Aprendiz, que exige que empresas de médio e grande porte destinem de 5% a 15% das vagas para o programa, tem impulsionado essa tendência.
A especialista em carreiras Amanda Augustine destaca que o programa fortalece a inclusão social e prepara os jovens para o mercado de trabalho, enquanto as empresas têm a oportunidade de reter talentos já adaptados à sua cultura. Com a demanda por modelos de currículo jovem aprendiz também em alta, a tendência é que o programa continue crescendo, aliando responsabilidade social à formação de futuros profissionais.