Homens armados atacaram turistas na região da Caxemira sob controle da Índia, matando pelo menos 26 pessoas e deixando dezenas feridas. O ataque, descrito como o pior contra civis nos últimos anos, ocorreu em Pahalgam, um destino turístico popular. Autoridades locais atribuíram a ação a rebeldes separatistas, embora nenhum grupo tenha assumido a responsabilidade. O primeiro-ministro indiano condenou o ato e prometeu levar os responsáveis à Justiça, enquanto líderes internacionais expressaram solidariedade ao país.
A região da Caxemira, disputada entre Índia e Paquistão desde 1947, vive tensões recorrentes, com insurgentes combatendo o domínio indiano desde 1989. O ataque ocorre em um contexto de aumento de violência após a revogação da autonomia da Caxemira pela Índia em 2019. Turistas, que antes eram poupados de ataques diretos, agora enfrentam riscos, afetando um setor vital para a economia local.
O incidente reacendeu as rivalidades entre Índia e Paquistão, ambos potências nucleares. Enquanto a Índia acusa o Paquistão de apoiar grupos armados, Islamabad nega as alegações, afirmando apenas apoiar a autodeterminação da Caxemira. O ataque pode intensificar as tensões na região, já marcada por décadas de conflitos e instabilidade.