Uma atriz revelou ter sofrido assédio e perseguição por parte de um diretor durante as gravações de uma novela na Record entre 2012 e 2013. Em um podcast, ela contou que inicialmente considerava o profissional um amigo, mas passou a receber mensagens anônimas de cunho inadequado, além de bilhetes deixados em seu carro. Ao descobrir a identidade do assediador, que era casado e tinha filhos, ela confrontou-o, mas ele passou a dificultar seu trabalho, exigindo repetições excessivas de cenas e criando um ambiente hostil.
A situação escalonou quando, em uma cena que exigia um tapa, o diretor instruiu uma colega de elenco a bater nela de verdade, contrariando o combinado. A atriz, já sob grande estresse, reagiu e decidiu não gravar mais com ele. Ela levou o caso à alta direção da emissora, que atendeu seu pedido para não ser mais dirigida por ele, mas o profissional continuou a enviar recados por meio de outros atores, alegando paixão e pedindo desculpas.
A atriz optou por compartilhar a história sem revelar nomes, destacando que o caso foi resolvido internamente. Sua narrativa expõe desafios enfrentados por profissionais da indústria do entretenimento e a importância de combater assédio e assédio moral em ambientes de trabalho. O relato mantém o foco na experiência vivida, sem expor detalhes que possam identificar os envolvidos.