Apoiadores de um ex-presidente se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (6), para um ato que criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e defendeu a anistia de participantes dos eventos de 8 de janeiro de 2023, quando sedes dos Três Poderes foram invadidas em Brasília. O evento contou com a presença de seis governadores aliados, que argumentaram que as punições aplicadas são excessivas, mesmo reconhecendo que os atos daquela data foram “indefensáveis”.
Uma pesquisa divulgada no mesmo dia mostrou que 56% dos brasileiros são contra a libertação dos condenados pelos episódios de 8 de janeiro, enquanto 34% apoiam a soltura. Apesar dos dados, participantes do ato afirmaram que a manifestação representa uma “causa em nome da população brasileira”, alegando que as penas são desproporcionais e que há uma “inversão de valores” no sistema judiciário.
O protesto também fez referência a casos recentes envolvendo condenações relacionadas aos eventos de 2023, como o de uma mulher que recebeu proposta de pena de 14 anos por danos ao patrimônio público. O ato foi marcado por símbolos como um batom inflável gigante, reforçando o tom de crítica às decisões judiciais.