Alexandre Galgani superou desafios pessoais e financeiros para se tornar o primeiro medalhista paralímpico do Brasil no tiro esportivo. Sua jornada começou em 2013, quando competiu com uma arma defeituosa e obteve um desempenho abaixo do esperado. Com o apoio da família, especialmente de uma tia que investiu seu fundo de garantia para ajudá-lo a comprar um equipamento melhor, Galgani treinou intensamente e, em 2014, quebrou o recorde brasileiro, ingressando na seleção.
Aos 18 anos, um acidente em uma piscina o deixou tetraplégico, mas não o impediu de seguir no esporte. Em Paris-2024, Galgani subiu ao pódio para receber a medalha de prata na carabina de ar R5, realizando um sonho e marcando história para o tiro paralímpico brasileiro. Ele já mira os Jogos de Los Angeles-2028, buscando o ouro, e compartilha sua trajetória em palestras, incentivando a prática esportiva como ferramenta de transformação.
Apesar do aumento de visibilidade após a conquista, o atleta lamenta a falta de novos investimentos no esporte, atribuindo parte do problema à politização do tiro no Brasil. Galgani segue buscando patrocínios e mantém o apoio de seus patrocinadores atuais, enquanto continua treinando para fortalecer sua carreira e inspirar outros atletas. Sua história é um testemunho de resiliência e dedicação ao esporte paralímpico.