Um estudante e ativista colombiano, residente permanente legal nos Estados Unidos, pode ser deportado após decisão judicial no estado da Louisiana. A juíza baseou-se em um memorando do secretário de Estado, que alegou a participação do indivíduo em protestos considerados prejudiciais aos interesses de política externa do país. A defesa contestou a medida, argumentando que a decisão foi baseada em alegações não comprovadas e violou o devido processo legal.
O caso gerou comoção entre apoiadores, especialmente pela possibilidade de separar o ativista de sua esposa, cidadã norte-americana, que está grávida do primeiro filho do casal. Durante a audiência, ele afirmou que o processo foi injusto e criticou a transferência para um tribunal distante de sua família, o que dificultou sua defesa. Sua esposa classificou as acusações como infundadas e racistas, sugerindo que a ação judicial foi motivada por suas posições políticas.
A situação criou um impasse jurídico, pois um tribunal federal já havia determinado que a deportação não poderia ocorrer enquanto outro processo estivesse em andamento. A equipe jurídica do ativista alertou que a decisão pode estabelecer um precedente perigoso, permitindo a deportação de residentes legais com base em atividades protegidas pela Primeira Emenda, como liberdade de expressão e manifestação política.