Uma conhecida ativista no combate ao abuso sexual faleceu em sua casa na Austrália, conforme anunciado por sua família neste sábado (26). A mulher, de 41 anos, foi uma das vozes mais emblemáticas na denúncia de crimes sexuais envolvendo figuras poderosas, contribuindo para a condenação de alguns dos acusados. Em comunicado, seus familiares destacaram sua coragem e afirmaram que os traumas dos abusos sofridos ao longo da vida se tornaram “insuportáveis”.
Ela havia ganhado destaque após relatar publicamente ter sido vítima de tráfico sexual na adolescência, envolvendo um magnata já falecido e um membro da realeza britânica. Embora o caso tenha sido resolvido extrajudicialmente em 2022, a luta pela justiça a tornou uma figura central no movimento Me Too. Recentemente, ela havia compartilhado nas redes sociais sobre problemas de saúde graves, incluindo insuficiência renal após um acidente de carro.
A família encerrou o comunicado expressando profunda dor pela perda, destacando seu legado como “guerreira” na defesa de outras vítimas. Ela deixa três filhos. O caso reacende discussões sobre os impactos duradouros do abuso sexual e a necessidade de apoio às vítimas.