Os recentes ataques israelenses na Faixa de Gaza resultaram na morte de pelo menos 32 pessoas, incluindo mulheres e crianças, segundo autoridades de saúde locais. Os bombardeios ocorreram enquanto o primeiro-ministro de Israel viajava aos Estados Unidos para discutir a guerra com o presidente norte-americano. A ofensiva, retomada após o fim do cessar-fogo com o Hamas, incluiu bloqueios a alimentos, combustível e ajuda humanitária, agravando a situação desesperadora na região, conforme relatado por agências da ONU.
Entre os alvos dos ataques estavam uma tenda e uma casa na cidade de Khan Younis, onde famílias foram mortas, incluindo uma jornalista. Protestos raros contra a guerra surgiram em Jabaliya, enquanto dentro de Israel cresce a insatisfação com o impacto do conflito nos reféns ainda mantidos em Gaza. Familiares e sobreviventes pediram intervenção internacional para garantir um acordo de paz.
Desde o início da guerra, em outubro de 2023, mais de 50 mil palestinos morreram, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, que não distingue civis de combatentes. Israel afirma ter eliminado milhares de terroristas, sem apresentar provas. A crise humanitária se intensifica, com hospitais sobrecarregados e estoques de suprimentos críticos em níveis alarmantes, enquanto as negociações por um novo cessar-fogo continuam incertas.