O Rio Grande do Sul já registrou, em apenas quatro meses de 2024, o mesmo número de ataques de enxames de abelhas que em todo o ano anterior. O Corpo de Bombeiros recebeu 654 chamados para remoção de enxames, representando 65% do total de 2023. Incidentes recentes, como o ataque durante uma cavalgada em Ivoti, que deixou mais de 30 feridos e um cavalo morto, destacam a gravidade do problema e a necessidade de medidas preventivas.
Especialistas orientam que, diante de um enxame, a população deve evitar movimentos bruscos, afastar-se calmamente e buscar abrigo em um local fechado. Tentativas de espantar as abelhas com fogo ou fumaça são desaconselhadas, pois podem agravar a situação. O telefone 193 deve ser acionado para solicitar auxílio profissional, já que as abelhas podem perseguir vítimas por quilômetros devido ao feromônio liberado durante o ataque.
Pesquisadores da UFRGS explicam que a agressividade das abelhas está ligada à sensação de ameaça. Testes mostram que barulhos e perturbações desencadeiam reações violentas, com o feromônio de alarme atraindo mais insetos para o local. A recomendação é proteger principalmente rosto e pescoço, mantendo a calma para reduzir riscos. O aumento de casos reforça a importância de conscientização e ações coordenadas para evitar tragédias.