Ataques aéreos realizados pelos Estados Unidos contra um terminal de combustível no Iêmen resultaram em pelo menos 38 mortos e 102 feridos, segundo informações divulgadas por fontes locais e reproduzidas pela Reuters. O alvo, o porto de Ras Isa, controlado por grupos rebeldes, foi atingido com o objetivo de cortar uma fonte de financiamento para suas operações militares. O Comando Central dos EUA afirmou que a ação visava enfraquecer economicamente os rebeldes, acusados de explorar recursos que deveriam beneficiar a população local.
Os rebeldes, que controlam parte do Iêmen desde 2014, têm realizado ataques a navios no Mar Vermelho em protesto contra a guerra em Gaza. Embora tenham interrompido temporariamente as ações durante um cessar-fogo, a retomada dos combates em Gaza levou a uma escalada de tensões. Os Estados Unidos, que prometem continuar as operações militares em larga escala, destacaram que os ataques não tinham a intenção de prejudicar civis, mas sim de pressionar os rebeldes a cessarem suas atividades.
O conflito no Iêmen, que já dura quase uma década, agravou uma das piores crises humanitárias do mundo, com milhões dependentes de ajuda externa. Enquanto os EUA acusam outros países de apoiar os rebeldes, líderes regionais negam envolvimento direto. A situação continua instável, com preocupações sobre o impacto prolongado dos combates na população civil e na segurança marítima global.