O exército de Israel conduziu uma série de ataques aéreos na Síria nesta quinta-feira (3), atingindo cidades e alvos militares, incluindo o aeroporto militar de Hamã, que foi quase completamente destruído. Segundo fontes sírias, dezenas de pessoas, entre civis e militares, ficaram feridas, e ao menos nove morreram. As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que o objetivo era neutralizar infraestruturas terroristas, mas não especificaram o número de baixas entre os combatentes.
A violência na fronteira entre os dois países tem se intensificado desde a mudança de liderança na Síria, com Israel alegando que não tolerará a ascensão de grupos islamistas. Apesar disso, autoridades sírias afirmam não buscar um confronto direto. Os ataques israelenses, que já eram frequentes durante o governo anterior, visavam principalmente instalações ligadas ao Irã e ao tráfico de armas para grupos extremistas. Agora, as operações parecem focar na degradação das capacidades militares sírias.
O conflito, que já dura 13 anos, continua a gerar instabilidade regional. Israel declarou ter destruído grande parte do arsenal sírio, enquanto a Síria acusa o país de agravar a crise humanitária. A situação permanece em evolução, com ambos os lados trocando acusações e mantendo posturas defensivas. A comunidade internacional acompanha com preocupação o risco de uma escalada ainda maior.
