O secretário-geral da ONU expressou profunda preocupação com o ataque realizado por forças israelenses ao Hospital Árabe Al-Ahli, em Gaza, no domingo (13). O incidente deixou o hospital inoperante, agravando a já frágil estrutura de saúde na região. De acordo com o direito internacional humanitário, instalações médicas devem ser protegidas, mas o ataque representou um duro golpe ao sistema, já devastado pela escassez de suprimentos médicos, alimentos e água.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram que o alvo era um centro de comando do Hamas, operando no local, e que tomaram medidas para reduzir danos civis, incluindo avisos prévios e uso de munições precisas. Testemunhas relataram a destruição de setores críticos do hospital, como terapia intensiva e cirurgia, enquanto imagens nas redes sociais mostraram explosões e fumaça. Apesar de não haver feridos diretamente no ataque, uma criança morreu durante a evacuação apressada, segundo a Diocese Episcopal de Jerusalém, afiliada ao hospital.
O conflito entre Israel e Hamas, que começou em outubro de 2023 após um ataque terrorista, já causou milhares de mortes em Gaza e uma grave crise humanitária. Com a destruição do Al-Ahli, o último hospital totalmente funcional na Cidade de Gaza, a situação na região se torna ainda mais crítica, levantando alertas internacionais sobre o impacto humanitário da guerra.