Um jogador de futebol está se defendendo de uma ação por danos morais movida pela presidente de seu antigo clube. A controvérsia surgiu após uma postagem nas redes sociais em que ele usou a sigla “VTNC”, interpretada pela acusação como um xingamento. Em sua defesa, o atacante argumenta que a abreviação poderia significar “Vim Trabalhar no Cruzeiro”, clube para o qual se transferiu, e não teria caráter ofensivo. O processo tramita na 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
A acusação sustenta que a sigla é amplamente conhecida como um insulto e apresentou outras postagens do jogador como evidência de supostos ataques à presidente. A defesa, por sua vez, alega que a expressão “vá trabalhar no Cruzeiro” foi usada anteriormente pela própria presidente em referência à transferência do atleta. Além disso, o jogador afirma ter sofrido assédio moral e renunciado a valores devidos pelo clube anterior. Ele pede a improcedência da ação e uma retratação pública.
O caso, que começou em janeiro, ainda aguarda manifestação da defesa da presidente. Enquanto isso, a discussão sobre o significado da sigla e o contexto da postagem continua, refletindo tensões que transcendem o ambiente esportivo. O desfecho do processo pode estabelecer um precedente sobre como mensagens ambíguas em redes sociais são interpretadas judicialmente.