Famílias de crianças e jovens trans em Bauru (SP) enfrentam desafios no reconhecimento da identidade de gênero nas escolas, segundo relatos à TV TEM. Uma associação local, a AMTT, atua como mediadora entre pais e instituições de ensino para garantir direitos como o uso do nome social e banheiros adequados. Casos como o de uma menina trans de 10 anos, que teve seu nome social aceito após intervenção da OAB, mostram melhoras significativas no bem-estar e desempenho escolar quando há acolhimento.
Na região de Bauru, 26 alunos de escolas técnicas e 43 de estaduais utilizam o nome social, mas burocracias persistem. Pais destacam a importância de lutar pelos direitos dos filhos, independentemente de questões ideológicas ou religiosas. Uma resolução do Ministério dos Direitos Humanos de 2023 garante esses direitos, mas a implementação varia conforme a instituição.
Especialistas ressaltam que a identidade de gênero pode se manifestar em diferentes idades e que o apoio familiar é crucial. Enquanto órgãos como o Centro Paula Souza e a Seduc-SP afirmam ter protocolos para incluir o nome social, a Prefeitura de Bauru não se pronunciou. A AMTT busca promover debates sobre diversidade para criar ambientes escolares mais inclusivos.