Um assessor comercial do governo norte-americano rejeitou publicamente a sugestão de um bilionário da tecnologia para a implementação de tarifas zero entre os Estados Unidos e a Europa. Em entrevista à CNBC, o assessor destacou que a proposta não é surpreendente, dado o perfil do empresário, que atua como montador de veículos dependente de peças estrangeiras. A declaração reforça a divergência dentro da administração sobre políticas comerciais, especialmente após a recente imposição de tarifas recíprocas contra diversos países.
O bilionário havia defendido, em um evento político na Itália, a criação de uma zona de livre comércio entre os dois blocos econômicos. No entanto, os planos do governo norte-americano preveem tarifas de 20% para países da União Europeia, medida que tem gerado preocupações no mercado. A queda nas vendas trimestrais da empresa do empresário e a volatilidade nas ações refletem o impacto das tensões comerciais e das mudanças na política econômica.
Enquanto isso, os mercados financeiros reagiram negativamente aos temores de recessão e às incertezas sobre as tarifas. O assessor minimizou a controvérsia pessoal com o bilionário, afirmando que o comentário não era significativo e que ambos provavelmente se encontrariam em breve. A discussão ilustra os desafios na busca por equilíbrio entre protecionismo e comércio global.