Cerca de 10.000 páginas de documentos do FBI sobre o assassinato do senador Robert F. Kennedy em 1968 foram divulgadas, incluindo notas manuscritas pelo atirador, que expressavam intenções de eliminar o político e apoio a regimes comunistas. Os arquivos também contêm relatos de turistas que ouviram rumores sobre o crime semanas antes de sua ocorrência. A liberação, ordenada pelo governo anterior, segue a política de transparência e abre caminho para maior escrutínio público sobre investigações históricas.
Entre os detalhes revelados, destacam-se entrevistas com testemunhas que afirmaram ter ouvido sobre um possível atentado antes do fato, além de menções à derrubada do então presidente. O material, agora disponível publicamente, inclui documentos digitalizados que estavam armazenados há décadas. Esta é a segunda grande divulgação envolvendo a família, após a liberação de arquivos sobre o assassinato de John F. Kennedy em 1963.
A publicação reacende debates sobre teorias da conspiração, embora autoridades mantenham a versão oficial dos crimes. Familiares do senador elogiaram a iniciativa de transparência, enquanto especialistas questionam as conclusões das investigações originais. A discussão continua, com pedidos de revisão de casos e maior acesso a informações históricas.