A consolidação do estilo industrial na arquitetura e no design de interiores trouxe destaque para materiais como o cimento queimado e o concreto aparente, que antes eram associados à rusticidade. Esses acabamentos, agora valorizados por sua elegância e personalidade, oferecem uma ampla variedade de cores e texturas, permitindo aplicações em pisos, paredes e outros elementos estruturais. O cimento queimado, derivado de uma mistura de cimento, areia e água, é uma opção de bom custo-benefício, mas exige cuidados como juntas de dilatação e aplicação de seladora para evitar trincas e manchas. Já o concreto aparente, utilizado como elemento estrutural, é ideal para projetos brutais e industriais, demandando pouca manutenção e oferecendo alta resistência.
Enquanto o cimento queimado é versátil e adaptável a diversos estilos decorativos, o concreto aparente traz robustez e autenticidade, sendo mais comum em obras planejadas desde a fase inicial. Ambos harmonizam bem com materiais como madeira, metal e pedras, compondo ambientes contemporâneos ou retrô. No entanto, para quem busca alternativas, opções como porcelanatos, microcimento e placas cimentícias podem reproduzir o visual desejado com maior praticidade e menor risco de desgaste.
A durabilidade desses materiais varia conforme a aplicação: o cimento queimado, por ser uma camada mais fina, requer manutenção periódica com seladores, enquanto o concreto aparente, por integrar a estrutura, é mais resistente e necessita apenas de tratamentos ocasionais. A escolha entre eles deve considerar não apenas o aspecto visual, mas também a funcionalidade e o contexto do projeto. Como tendências que unem estética e praticidade, ambos continuam a inspirar soluções criativas na arquitetura moderna.